O esforço de agradar para se incluir

Imagens pela Casa como Forma de Comunicação + Psicoterapia é importante + Interação social

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📃Edição 15

⏳Tempo aproximado de leitura: 4 minutos

🐺Nesta edição:

1) Transformando Crise em Conexão: Imagens pela casa para se comunicar

2) Cuidando de Si para Cuidar Melhor: Terapia é importante

3) Um Pouco da Nossa História: O esforço de agradar para se incluir

4) Conversa com o Especialista: Interação Social

🧩Transformando Crise em Conexão 
Imagens pela casa para se comunicar

Para muitas famílias, as crises podem ser momentos desafiadores, especialmente quando a criança tem dificuldade para expressar suas necessidades ou sentimentos.

Uma estratégia simples e eficaz é usar a Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), como imagens espalhadas pela casa, para ajudar na comunicação.

Essas imagens podem representar objetos, atividades ou emoções, oferecendo uma maneira visual de expressar o que palavras nem sempre conseguem.

Por exemplo, imagine que seu filho queira um copo d'água, mas está frustrado porque não consegue pedir verbalmente. Ter uma imagem de um copo na geladeira pode ser o atalho que ele precisa para se comunicar.

Com o tempo, essas imagens ajudam a reduzir frustrações e criam uma ponte para que vocês se entendam melhor. Vale lembrar que a consistência é fundamental: use as imagens diariamente e incentive a criança a apontar ou entregar a figura correspondente.

Além de resolver crises imediatas, essa prática promove autonomia e reforça o vínculo entre vocês. É uma oportunidade de transformar um momento de tensão em um aprendizado valioso, onde seu filho se sente compreendido e acolhido.

Ao dar voz às suas necessidades de forma acessível, você abre espaço para mais conexão e menos conflitos.

🌻Cuidando de Si para Cuidar Melhor
Psicoterapia é importante

Como cuidadores, passamos tanto tempo nos dedicando aos outros que, muitas vezes, deixamos de lado nossas próprias necessidades emocionais. A psicoterapia surge como um espaço seguro e acolhedor onde podemos parar, respirar e olhar para dentro.

Ela nos ajuda a identificar e lidar com sentimentos acumulados, como ansiedade, tristeza ou até aquela sensação de cansaço que parece não passar. O ato de conversar com um profissional é um presente que damos a nós mesmas: um momento de cuidado com nossa saúde mental.

Além de ser um espaço de acolhimento, a psicoterapia também nos fortalece para lidar com os desafios do dia a dia.

Um coração mais leve e uma mente mais organizada podem fazer toda a diferença para agir com calma e segurança.

É isso que a terapia proporciona. Ela nos oferece ferramentas práticas para enfrentar situações difíceis, melhora nossa percepção sobre nós mesmas e fortalece nossa resiliência.

Cuidar de nossa saúde mental não é um luxo, é uma necessidade. Ao iniciar ou retomar a psicoterapia, estamos dizendo a nós mesmos e à nossa família que o bem-estar de todos começa com o nosso.

Quando nos sentimos com mais equilíbrio, somos capazes de oferecer mais presença e amor aos que estão ao nosso redor.

Então, que tal dar esse passo? Afinal, cuidar de si também é cuidar de quem você ama.

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🐺Um Pouco da Nossa História
O esforço de agradar para se incluir

Nas férias de verão, enquanto acompanhava minha filha brincar com outras crianças, algo me chamou a atenção: o esforço que ela fazia para apresentar suas ideias ou mostrar algo que havia feito.

Era como se, com cada palavra e gesto, ela buscasse conquistar o espaço de pertencimento que tanto desejava.

Esse momento me trouxe uma reflexão profunda sobre as dificuldades e os desafios que muitas crianças autistas enfrentam na interação social.

Quando falamos sobre o autismo, o critério A do diagnóstico menciona déficit na comunicação e interação social.

Isso não significa ausência de interesse, como muitos ainda acreditam, mas sim dificuldades em habilidades sociais, como iniciar e manter conversas, interpretar sinais sociais ou compartilhar experiências.

Para crianças autistas de nível 1 de suporte, como a minha, a vontade de interagir está presente, mas a percepção de suas próprias limitações pode gerar frustração e insegurança.

Esse esforço constante para se entrosar muitas vezes vem acompanhado de sentimentos como ansiedade e baixa autoestima.

Por isso que nosso olhar de pais e de mães é uma importante fonte de informação para os terapeutas da criança, pois algumas situações não aparecerão dentro da sala de terapia.

Observá-la nesse esforço de inclusão é um lembrete de sua coragem e determinação. Ao apoiá-la nesse caminho, estamos fortalecendo seu senso de valor e pertencimento no mundo.

Dr Leonardo Perfeto

🎓Conversa com o Especialista

Na seção Conversa com o Especialista, responderei a perguntas que recebo nas caixinhas do Instagram para oferecer insights valiosos sobre o autismo e o desenvolvimento infantil.

A cada edição, trarei temas práticos e relevantes para ajudar as famílias a compreender melhor o transtorno e a melhorar a qualidade de vida de suas crianças, sempre com dicas e orientações.

Nesta edição, irei responder a perguntas frequentes sobre um tema crucial para muitas famílias: Interação Social.

  1. Por que meu filho prefere brincar sozinho em vez de interagir com outras crianças?

    R: É comum que crianças autistas tenham dificuldade em compreender e responder a sinais sociais, como quando se deve iniciar ou finalizar uma brincadeira, ou como compartilhar brinquedos. Isso pode fazer com que elas prefiram brincar sozinhas, onde se sentem mais seguras. Isso não significa que elas não queiram companhia, mas sim que podem não saber como agir. Você pode ajudá-lo(a) incentivando interações curtas e estruturadas, como jogos simples em que as regras estejam claras, e sempre elogiando pequenos avanços.

  2. Meu filho não gosta de abraços ou beijos. Isso significa que ele não me ama?

    R: De forma alguma! Muitas crianças autistas têm hipersensibilidade sensorial, o que faz com que abraços ou beijos possam ser desconfortáveis, mas isso não reflete a falta de amor. O carinho delas pode ser demonstrado de outras formas, como ao buscar sua companhia, compartilhar algo que gostam ou até mesmo sentar ao seu lado em silêncio. Respeitar os limites sensoriais da criança é uma maneira de fortalecer o vínculo e criar um ambiente de confiança.

  3. Como ajudar meu filho a lidar com a frustração ao tentar interagir com outras crianças?

    R: A frustração em situações sociais é normal, especialmente quando há dificuldade em se expressar ou entender as reações do outro. Uma boa estratégia é ensinar habilidades sociais de forma gradual. Por exemplo, você pode praticar em casa como convidar alguém para brincar ou como pedir um brinquedo emprestado. Além disso, ajude seu filho a identificar e expressar suas emoções, usando palavras ou cartões visuais. Este suporte pode ajudá-lo a se sentir mais confiante e menos frustrado.

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Até a próxima edição! 🐺

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